sexta-feira, julho 24

Sistema Gerencial Informatizado de Associações, Sinidicatos e Colônias de Pescadores do Brasil-SisGEP.Br

RELAVÂNCIA/APRESENTAÇÃO

O Estado do Pará em particular, é hoje um dos principais e maiores produtores e exportadores de pescados da Região Norte do País. Pois grande parte dessa produção vem das atividades da pesca artesanal desenvolvida por pequenos pescadores de várias regiões paraense, em particular a região bragantina que hoje é a maior produtora de pescado do Estado.
Apesar das potencialidades do Estado, figurando como 1º produtor brasileiro de pescado, com uma produção estimada de 153.806 toneladas no ano de 2004 (Estatística da Pesca – 2004 / IBAMA), o setor pesqueiro estadual sempre se ressentiu da falta de um apoio mais consistente à efetivação de projetos voltados para o ordenamento e desenvolvimento da atividade.
Especificamente, a pesca artesanal, responsável por uma parcela significativa do pescado produzido no Estado (85,2% em 2004, segundo Estatística da Pesca – 2004 / IBAMA), apresenta sérias dificuldades para estruturação de sua cadeia produtiva em sentido de gestão por pessoas e mecanismo de controle informacional em fonte produtiva organizada associativamente, com diversas limitações relacionadas aos processos de beneficiamento, armazenamento, comercialização do pescado e respectivamente o controle e correto registro específico coletado na base-fonte dos dados produtivos, como por exemplo: qual a região aproximada da captura dos pescados? Quais os tipos de pescados mais capturados na última viagem? Que período e região é mais ou menos perigosa para praticar a pesca? Que materiais são mais usado para capturar os pescados? Tudo isso pode ser organizado via sistema gerencial para cada entidade da categoria, integrada e/ou individualizada.
Como a maioria dos profissionais de várias categorias de profissão são organizados em conselhos ou sindicatos e outros congêneres, os pescadores também estão organizados por meio de uma entidade, a qual até hoje, desde o início do século XX, é conhecida como Colônia de Pescadores, que há muito tempo vem atuando em favor e defesa desses trabalhadores pesqueiros, em particular da categoria artesanal no Estado.
Tempos se passaram, a sociedade e as demais entidades associativas (de classes em geral) e organizacionais se modernizaram, não só a nível tecnológico, e sim também a nível de ferramentas e tecnologia gerencial, como por exemplo através de Sistema Gerencial Informatizado, tendo em vista a disponibilização e apresentação de um melhor e eficiente produto ou serviço a seus clientes, colaboradores, usuários e/ou público beneficiário em geral, para que estes não ficassem fora do processo da globalização econômica e tecnológica da atual sociedade e futura, além de garantir a sua sobrevivência no campo ou área de sua atuação.
Existe hoje no Estado do Pará cerca de mais 100 Colônias de Pescadores seguida das novas entidades da categoria como associações e sindicatos de pescadores predominantemente, segundo dados da SEAP/PR, onde podemos encontrar, na maioria delas, problemas de gestão e organização, principalmente no que se referem à administração econômico-financeira e contábil, benefícios e de RH (ausência de treinamento, capacitação e atualização gerencial), umas com 500 e outras com até quase 14.000 associados, com taxas de mensalidade de manutenção que variam entre R$ 5,00 e R$ 15,00/mês, número bem significativo para uma entidade do 3º setor, o que aponta uma necessidade urgente de implantar um sistema que o auxilie na gestão completa das mesmas, desde o nível operacional ao estratégico a curto, médio e longo prazo.
Constata-se também que dentre 05 a 08 membros da direção, somente 02 ou 03 trabalham (geralmente o presidente, secretário, tesouros e outros) efetivamente nas atividades operacionais de prestação de serviços aos associados, como: dar entradas à benefícios junto aos órgãos do governo como SEAP, DRT, INSS, e outros, pagamentos de GPSs, emissão de declarações e certidões, emissão de carteiras, recibos e outros de natureza congêneres para os associados da entidade.
Sem nenhum controle informatizado, principalmente no setor financeiro, o número de desperdício e desvio financeiro é bem significativo na maioria dessas entidades em função do grande número de membros associados ativos e inativos, além da dimensão territorial onde essas entidades (colônias, associações, sindicatos) se encontram e seus associados. Para confirmar esse evento (fato), já sabido por várias pessoas que trabalham nesse ramo, damos um exemplo típico de colônia que se enquadra nesse fato: analogamente, em uma entidade na lha do Marajó, possui no seu quadro cerca de 2.800 associados, pagando uma taxa de manutenção no valor de R$ 5,00/m, multiplica-se esse valor pelo total de associado, chegamos a uma arrecadação de R$ 12.500,00/mês, pretende-se dobrar o valor da mensalidade para R$ 10,00, teremos então R$ 25.000,00/mês de contribuição, se todos pagarem, o que não é realidade, uns pagam mensalmente e outros anualmente de uma vez, desses, somente 70% pagam, já os 30% não, devido não terem confiança para onde vai suas contribuições, conforme relata pescadores de algumas colônias da região do Estado como a do Marajó.
No entanto isso ocorre devido: quando o associado chega à Colônia, cansado (s) da sua comunidade (03 ou 05 horas de viagem à sede da entidade), não encontram uma cadeira decente e confortável, querem tomar água gelada não encontram um bebedouro se quer, aguardam num calor infernal para ser atendido, não tem um cafezinho, uma televisão ou uma musica para se distraírem, uma revista para estarem vendo pelo menos figuras, na maioria das vezes não são bem informados ou atendidos, ficam uma eternidade esperando sua vez, raramente ou as vezes nem são convocados para participar de cursos ou outras atividades sociais, não participam de uma confraternização anual da categoria; tudo isso e outros fatores, desestimula em potencial o principal mantenedor e motivo da Colônia existir, o associado (pescador).

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Muitas entidades associativas de Colônia e associações de pescadores principalmente, objeto deste projeto, não conseguiram e não estão conseguindo acompanhar a transformação do atual cenário geoeconômico, ambiental, político, cultural, organizacional e tecnológico, bem como das exigências da sociedade e de seus novos agentes transformadores da realidade social.
Uma vez que essas entidades não vier tomar medidas imediatas e urgentes para acompanhar a essas várias mudanças de avanço do comportamentos da sociedade e suas super-estruturas, perderão muito recursos, benefícios e vantagens sociais e organizacionais para a categoria, podendo também perder espaço na sociedade por sua inutilidade social, ambiental e econômica.
A maioria, ou seja, 90% das Entidades e Colônias de Pescadores do Estado e de outros, têm problemas graves e absurdos de gestão, principalmente às de atividade financeira, contábil, de Recursos Humanos e benefícios sociais de interesse fim dos associados (pescadores). Pois esses entraves da falta de planejamento, organização, direção e controle afeta diretamente a vida social dos membros, ficando esta, por meio de sua diretoria, impossibilitada de avançar mais em busca de benefícios sócio-econômico e ambiental, não só com o seguro-defeso (três salários mínimos) que os pescadores recebem todos os anos, mas também em busca de captar outros benefícios sociais, culturais e educacionais para ele e sua família, junto aos vários organismos governamentais e não governamentais, público e privado, a nível municipal, estadual, nacional e internacional, principalmente quando uma dessas entidades estarem situadas em áreas de prioridade em políticas públicas de meio ambiente, econômico e desenvolvimento social por parte de governo e do setor privado.
Um dos motivos que impediu o avanço mais rápido dessa categoria foi e é devido a dificuldade da correta ou adequada gestão das Colônias e demais entidades da categoria, devido o seu quadro administrativo ser composto por maioria de pessoas com baixo índice de formação escolar na diretoria destas que requer procedimentos e habilidades basicamente técnico, e em função também da realidade educacional e cultural do País, principalmente da região Norte, mais precisamente no Estado do Pará.
Hoje as instituições e entidades governamentais e não governamentais que incentivam e fomentam políticas públicas na área de recursos pesqueiros e ambiental, para beneficiar essa categoria, exigem no mínimo uma organização de seus objetivos e suas respectivas atividades sociais, voltas a esses trabalhadores, como por exemplo: produção e apresentação adequada de relatórios, projetos bem elaborados e fundamentados à realidade local ou regional, dados sócio-econômico e ambiental da região onde seus associados desenvolvem atividades de seu sustento, quadro composto verdadeiramente por pescadores e afins, estejam em dias com suas obrigações institucionais junto aos órgãos competentes do Estado/União, para que estas possam se enquadrar e cumprir todos procedimentos normativos de cada instituição, para que assim possam liberar ou aprovar recursos financeiro para aplicar e desenvolver seus programas ou projetos que beneficie e melhorem a condição de vida desses trabalhadores da pesca.
O EsperadoPesquisando, ouvindo e observando a realidade e apelo dos dirigentes e associados de várias entidades e colônias de vários municípios do Estado do Pará, do Maranhão e Amapá, principalmente as do Arquipélago do Marajó, em tentar conduzir e melhorar ainda mais os seus serviços junto à seus associados e beneficiários de forma organizada e eficiente; surge então a necessidade e o desejo de oferecer e apresentar uma melhor alternativa de conduzir organizadamente os objetivos de uma Colônia por meio do projeto denominado de: “SisGEP.Br – Sistema Gerencial Informatizado para Entidades e Colônias de Pescadores”, projeto este com o objetivo de modernização e informatização gerencial das Entidades e Colônias de Pescadores do Estado do Pará em particular, do Maranhão e do Amapá, inicialmente (piloto).
Cada entidade adquirirá voluntariamente o pacote de serviço “C1000” completo composto por:
1. 04 computadores completos de alta tecnologia.
2. 01 impressora laser.
3. 01 nobreak.
4. Instalação lógica e elétrica para funcionamento da rede gerencial.
5. 02 identificador de digitais.
6. 03 mesa de atendimento.
7. 03 cadeiras secretária
8. Treinamentos de gestão e operação continua 02 vezes ao ano.
9. 01 Programa/Software Instalado pronto para ser usado depois do treinamento) a ser implantando e adotar como ferramenta gerencial na tomada de decisão da entidade (colônia/associação, sindicato) para a garantia de sua sobrevivência e o da categoria.

Uma vez confirmada (pago) contratualmente a aquisição (compra) do pacote SisGEP.Br junto ao proponente ou instituição financiadora ou patrocinadora do projeto, dentro de no máximo 30 dias será instalado na entidade contratante (beneficiada) e funcionará após a 1ª oficina de treinamento de gestão e operação do Sistema. Já a atualização semanal e mensal do Sistema ficará a cargo da entidade (colônia/associação/sindicato) beneficiária junto à proponente autora e responsável (proprietária) do SisGEP.Br por no mínimo 12 anos.

Utilidade/Benefício
No SisGEP.Br será possível emitir: boletos ou carnês bancários de mensalidades, relatórios de gestão administrativa, financeira, social, controle de entrada e saída de benefícios e de associados, dados sócio-econômico, potencial financeiro e produção pesqueira da entidade e da região, e outros mecanismo de gestão e controle.
A colônia ou entidade tendo posse dessa ferramenta gerencial diminuirá em 90% – se aplicada como recomenda o guia de operação do Sistema – o seu problema organizacional e institucional, sendo possível uma melhor prestação de serviços de qualidade, eficiente, responsável, transparente e seguro, além de conquistar e resgatar a confiança dos seus associados. Do mesmo modo alavancará a “arrecadação financeira”, motivo para estruturar mais ainda a sede ou espaço da entidade equipando-a com equipamentos de informática de alta qualidade e tecnologia de ultima geração, cadeiras confortáveis, bebedouros, ar condicionado, eventos comemorativos (coquetéis e confraternização anual, etc.), transporte (lanchas voadeiras, kombe, etc.), serviços básico de saúde aos pescadores o pagamento de profissionais com o recurso da própria entidade, estrutura e suporte para os diretores (presidente, secretários, tesoureiros, outros) e prestadores de serviços da entidade.
Aumenta-se então a confiança e segurança de submeter, elaborar e de solicitar apoio, convênio, parceria e financiamento para realização de projetos sociais e ambientais para a categoria juntos aos vários órgãos do governo e setor privado, e à sociedade em geral.

Considerações
Este é um projeto concebido com tecnologia local, no seio da realidade e necessidades práticas do dia-a-dia das entidades e colônias das seis Bacias Hidrográficas e Pólos do Estado do Pará, inicialmente, além dos estados do Maranhão e Amapá.
É de extrema relevância e importância para essas entidades e concomitantemente um grande avanço e colaboração para a continuidade e fortalecimento destas ante aos demais organismos públicos e privados (SEAP/PR, BASA, BB, CAIXA, SEPAq, etc.). Projeto pioneiro na minimização e resolução de problemas gerenciais e organizacionais das entidades pesqueiras dessa categoria da Região Norte.



AFONSO PINHEIRO
Coor. Geral Executivo C1000
Diretor Geral ARCAS-PPEFAA
Diretor-Presidente/ISSEAMAZON
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Tels.: (91) 3287-2850 / 9978-7734 / 3032-4059