ARKs: CONSULTING SERVICE EXECUTIVE
ARKs: Agência Amazônica Regional de Consultoria e Assessoria em: Planos, Programas e Projetos Socioambiental e Econômico na Amazônia
domingo, abril 17
sábado, julho 3
SisGEP.Br - Programa de Modernização Gerencial de Entidades Associativas de Pescadores do Brasil
RELEVÂNCIA/APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS
Específicos:
Módulos opcional e necessários para completar o SisGEP.Br:
DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÃO (software)
Coord. Geral Executivo
(Por:Afonso Pinheiro)
O SisGEP.Br (Programa de Modernização Gerencial de Entidades Associativas de Pescadores do Brasil) é um projeto pioneiro e um conjunto de soluções (ferramentas) inovadoras de alta tecnologia, gestão e organização, estruturação econômico-financeiro e administrativo: que tem como base tecnológica o Sistema Gerencial Informatizado de Sindicatos, Colônias e Associações de Pescadores do Brasil (SisGEP.Br), desenvolvido pela SOFTAM - SOFTWARE DA AMAZÔNIA, em parceria com o ISSEAMAZON por meio da ARKs.
A solução SisGEP.Br foi desenvolvida exclusivamente para as colônias, sindicatos e associações de pescadores, inicialmente as do PA/AP/MA; sendo mais de 100 entidades da categoria só no PA, umas com 2.000, 3.000, 5.000 e até 10.000 associados, ou mais (MPA-2009). “Compondo assim mais de 1.030 Colônias no País, agregando cerca de um milhão de trabalhadores da categoria” (MPT.GOV-2009). O setor tem hoje uma produção de 1.050 t/a, cerca de R$ 5 bilhões (Ministério da Pesca e Aquicultura).
O SisGEP.Br tem por função modernizar a gestão das entidades por meio da informatização de procedimentos e rotinas administrativas, econômico-financeiras e de produção pesqueira, além de servir como ferramenta valiosa para o processo de decisão dos dirigentes dessas entidades.
A adoção e a aquisição do programa SisGEP.Br possibilitará a inclusão digital e tecnológica da entidade, tornando-a parte da economia globalizada e beneficiária das tecnologias da informação e de comunicação. Com o SisGEP.Br a entidade passa a contar com um poderoso aliado em suas relações com instituições, órgãos e entidades do poder público e privado (governamental e não governamental), como: BASA, Ministério da Pesca e Aquicultura-MPA, BANPARÁ, CAIXA ECONOMICA FEDERAL, BNDES, FUNDO AMAZÔNIA e BANCO DO BRASIL entre outros. Com a estrutura ágil e organizada facilitada pelo SisGEP.Br a entidade adquire condições de criar e manter relações com agentes de fomento ao desenvolvimento da pesca, meio ambiente e social além de beneficiar-se de políticas públicas para o setor (ISSEAMAZON, 2009).
O SisGEP.Br é um investimento essencial e inestimável para estas entidades, uma vez que facilita de forma considerável as relações das entidades com agentes públicos e privados que apóiam o setor. As entidades que adotarem e adquirirem o SisGEP.Br terão clara vantagem competitiva na concorrência por recursos públicos e privados provenientes de ações e programas criados especialmente para o setor.
O SisGEP.Br deixará essas entidades à frente também das outras organizações públicas e privadas do País, especialmente às do Estado do PA/AP/MA, no âmbito de políticas de gestão moderna e prestação de serviços eficientes, confiáveis e de qualidade.
OBJETIVOS
Geral: O objetivo do SisGEP.Br (projeto): visa modernizar, resgatar, valorizar, fortalecer, consolidar e organizar gerencial, institucional, social, financeira e economicamente cada colônia, sindicato e associações de pescadores do Brasil, inicialmente as do PA/AP/MA.
Específicos:
• Implantar um SisGEP.Br em cada entidade (colônia, sindicato e associação de pescadores) do Brasil, inicialmente os da Região Norte, as do PA/AP/MA.
• Informatizar os processos gerenciais administrativos e de rotinas de cada entidade.
• Resgatar e fortalecer a imagem das entidades da categoria de pescadores junto às pessoas, associados, instituições e órgãos do poder público e privado, local, regional, nacional e internacionalmente, como: bancos, ministérios, secretarias municipais, estaduais de governo, empresas de investimento do setor social, aqüicultura, pesqueiro, etc..
• Dotar os diretores (administradores/coordenadores) e demais prestadores de serviços, de habilidades no uso dessa nova ferramenta tecnológica de apoio e suporte administrativo na entidade.
• Manter um padrão único e organizado dos dados e informações administrativas, associativas, produtivas, socioambiental e institucionalmente da entidade perante as instituições bancárias (BASA, CAIXA, BNDES, Banco do Brasil, etc.), ministérios e secretarias de governos.
COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DO SisGEP.Br: módulos
O SisGEP.Br é composto por módulos obrigatório e opcionais, além de um conjunto de equipamentos de informática e respectivos suporte técnico necessários ao funcionamentos SisGEP.Br, a saber:
¹Módulo - A: 01 Software instalado nas estações (computadores).
¹Módulo - B: Necessário 03 computadores completos (01 servidor; 02 estações de atendimento).
¹Módulos – C: Instalação elétrica e lógica/rede sem fio (wireless).
¹Módulo – D: 01 Treinamento intensivo para operacionalização do sistema (software);
Módulos opcional e necessários para completar o SisGEP.Br:
01 impressora laser (PB) *; 01 Nobreak*; 03 estabilizadores*;
03 mesas de atendimento (p/escritório/secretária) padrão*;
03 cadeiras de atendimento (p/escritório/secretária) padrão*.
Instalação elétrica e lógica/rede sem fio (wireless).
¹*: Informações contidos no Portifólio de Serviços e Produtos. Consultar junto aos agenciadores autorizados pela Coordenação Geral doSisGEP.Br
¹*: Informações contidos no Portifólio de Serviços e Produtos. Consultar junto aos agenciadores autorizados pela Coordenação Geral doSisGEP.Br
PRINCIPAIS BENEFICIOS E RETORNOS DO INVESTIMENTO
1. Aumento da auto-estima e motivação dos demais diretores/coordenadores e prestadores de serviços da entidade.
2. Resgate e elevação da confiança dos associados para com a entidade e seus diretores (presidente, tesoureiro, secretaria, conselho fiscal, prestadores de serviços); bancos, e organização do governo (BASA, CAIXA, BNDES, SEPAq, MPA, ministérios e secretárias de governo, outros dessa natureza).
3. Base de dados estruturada e integrada que permite a manutenção dos dados e consultas rápidas e eficientes as informações relativas a entidade, associados, embarcações, patrimônio, contas, fluxo de caixa, documentos de cobrança (boletos), conciliação bancária e produção pesqueira.
4. Gestão e controle de “Associado Pescador Ativo/Inativo”.
5. Controle de “Associados (admissão, baixa, exclusão, ativação e desativação de associado) Ativos Produtores”, “Ativos Não Produtores” e Associados Colaboradores.
6. Controle de embarcações (RGP, Insc. Capitania, Proprietário), etc..
7. Controle Financeiro: Contas a Receber (Mensalidades, taxas, financiamentos), Contas a Pagar (Luz, Telefone, Amortizações), Fluxo de Caixa, Emissão de cobrança (Boletos e Carnês), Conciliação Bancária. Relatórios financeiros por período.
8. Controle da Produção Pesqueira (Espécie, Período, Peso). Defeso; Estatísticas sazonais; Emissão de “Guias de Produção Pesqueira-GPP”.
9. Sistema de Segurança e Política de Acesso baseado em perfis de utilização. Senhas criptografadas.
10. Controle de Pagamento de Mensalidades e Taxas. Relação de Inadimplentes. Acordos para Pagamento.
11. Necessidades específicas da entidade poderão ser solicitadas e negociadas junto ao ISSEAMAZON-ARKs a ser direcionadas à SOFTAM.
IMPLANTAÇÃO E AQUISIÇÃO DO SisGEP.Br
Etapa-I: Adesão e aquisição contratual do programa/sistema.
Etapa-II: Entrega, montagem e instalação dos equipamentos (computadores, impressora, mesas, etc.), rede elétrica e sem fio (wireless) em funcionamento, pronto para ser usado após o treinamento dos administradores/operadores do sistema.
Etapa-III: Treinamento e capacitação dos operadores/utilizadores do SisGEP.Br (SOFTAM / ISSEAMAZON-ARKs).
Etapa-IV: Atualização mensal do sistema (licença) e acompanhamento da SOFTAM e ISSEAMAZON-ARKs, obrigatoriamente (via pagamento) sob responsabilidade da entidade contratante: colônia, etc.
Colônia de Pescadores.
Associações de Pescadores.
Sindicatos de Pescadores
Outras entidades de pescadores ou, não, interessadas em modernização gerencial-administrativa e tecnológica.
REQUISITOS P/ AQUISIÇÃO DO SisGEP.Br
I. Enviar o ofício à coord. do SisGEP.Br, solicitando uma consultoria à adesão e implantação do sistema/programa.
II. Efetuar o pagamento do valor do investimento conforme orientação previamente fixada entre as partes interessadas.
III. Enviar cópias dos documentos: ata de fundação e da última eleição e da diretoria atual, estatuto, CNPJ, RG e CPF do representante legal da entidade.
COORDENAÇÃO EXECUTIVA SisGEP.Br
DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÃO (software)
CONTATOS E RELACIONAMENTOS INSTITUCIONAIS
Região Norte - ARKs/SisGEP.Br:
Coord. Geral Executivo
AFONSO PINHEIRO
(0xx91) 3287-2850 / 8194-8550 / 9103-0534
Av. Clodomir Begot, 124, Q-205, Conj. Jardim Nova Esperança, 67.120-370, Coqueiro, Ananindeua-PA.
***********************xxxxxx**************************
SisGEP.Br/SOFTAM:Coord. Executivo de Soluções:
ZENUTE MARTINS – (0xx91) 4009-7617 / 3086-2730 / Fax: 4009-7614 / http://www.softam.com.br/
Av. Almirante Barroso 700 - 2º Andar, São Brás-Belém - PA.
quinta-feira, junho 24
EFEITOS ECONÔMICOS DA REV. INDUSTIRAL: DIVISÃO TÉCNICA DO TRABALHO
Trabalho de defesa acadêmica do Curso de Ciências Econômicas-UFPA.
Revolução Industrial e seus Efeitos Econômicos e Sociais: A Divisião Técnica do Trabalho.
Revolução Industrial e seus Efeitos Econômicos e Sociais: A Divisião Técnica do Trabalho.
DIVISÃO TÉCNICA DO TRABALHO
Introdução
Como uma das partes do Efeito Econômico da Revolução Industrial, a “Divisão Técnica do Trabalho” é uma das principais e evidentes resultados desse período que fez e deu sua grande contribuição e importância ao moderno processo e evolução ao meio tecnológico e industrial da atualidade.
Da centralização à descentralização e especialização produtiva da tarefa de desenvolvimento de um produto ou objeto via divisão técnica trabalho, descrita também por Adam Smith, Marx e passando por Chapllin (o filme: em os tempos modernos), que fundamenta e evidencia os efeitos da inovação da Revolução Industrial, tanto os econômicos quanto os sociais e dentre outros que obtiveram destaque e importância nesse processo de avanço e desenvolvimento da sociedade.
As conseqüências e resultados da Divisão Técnica do Trabalho e da Inovação desta
O desenvolvimento da técnica proporcionou divisões funcionais no trabalho, método eficiente, com rápido resultado e também maior produtividade a curto período de tempo. Pois, anteriormente, as etapas produtivas de um produto e respectivas confecções de seus componentes ou partes, até chegar ao produto final, eram desenvolvidas por uma só pessoa, sendo também a mesma responsável por essa produção direta e por comercializá-lo e/ou vendê-los ao mercado consumidor.
Com essa divisão técnica do trabalho, institucionalizado, a confecção ou o desenvolvimento de um produto, passa agora ser feita por inúmeras fases ou etapas, até chegar-se ao produto final pretendido, como afirma Adam Smith em “A Riqueza das Nações” (1776), citando a fabricação de alfinetes, sendo necessário para produzi-lo cerca de dezoitos operações. Afirmado também Marx na passagem de “O Capital”, o qual critica a excessividade de especialização na produção, podendo levar o indivíduo ao desequilíbrio psicológico e até mesmo físico no seu estado de saúde.
O impacto de tanta especialização na produção, também é descrito na obra de Charlie Chapllin evidenciado no filme “Os tempos Modernos”, no qual um operário delira ao passar todos os dias apertando parafusos repetitivamente em um mesmo modelo básico de peça.
Para evitar mais e futuros danos à saúde psicológica do trabalhador/operário, iniciou-se então vários estudos para a minimização desses problemas, resultando na consolidada Moderna Racionalização do Trabalho, buscando também fazer do trabalho um meio saudável e prazeroso, e não uma inacomodável e estressante vida funcional e social.
Conclusão
Quanto importante foi a Revolução Industrial, principalmente das suas conseqüências e respectivos efeitos econômicos e sociais, desde o “Aumento da Produção” na esfera econômica, da “Concentração Industrial”, até ao “Aumento do Bem-Estar Social” no âmbito social; para que a sociedade, o mundo social, pudesse dar continuidade a esse sistema de desenvolvimento econômico e social, como base fundamental e principal para os demais avanços e outras revoluções e transformações no mundo econômico, tecnológico e social da humanidade, tendo vista sempre, o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da pessoa humana, mesmo com risco ao seu entorno.
Organização/Compreensão e Interpretação por: Afonso Pinheiro (aluno de Graduação Curso de Economia-UFPA).
segunda-feira, janeiro 18
MERCADOS E CRÉDITO DE CARBONO: Agência Amazônica de Gerenciamento e Captação de Carbono.
NOVOS MERCADOS DE CARBONO PODEM GERAR ATÉ US$ 10 BILHÕES
Seqüestro do gás baseado na indústria do turismo e preservação da biodiversidade abre um mercado atrativo.
O seqüestro de carbono, uma das opções do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) na atmosfera, é uma realidade que ainda está presa a questões técnicas, acadêmicas e burocráticas. De acordo com estimativas, esse mercado potencial pode atingir cerca de US$ 10 bilhões que podem ser investidos por empresas de países desenvolvidos por conseqüência da entrada em vigor do Protocolo de Quioto.
Estudos realizados pelo brasileiro radicado na Inglaterra Pedro Moura Costa da EcoSecurities, empresa que viabiliza o comércio e compra de carbono, atesta que cerca de 25% do peso de uma árvore é decorrente de sua captação do gás na atmosfera.
Como o turismo implica na emissão de poluentes, o consumo de combustíveis fósseis cresceu 3,4% em 2004, o maior índice em 16 anos e detém uma importante parcela de culpa no maior problema ambiental dos dias de hoje, o aquecimento global.
Opções de negócios - O turismo abre as portas para o novo mercado inaugurado. A captação do carbono já é uma realidade para algumas companhias aéreas que cobram pelo serviço devido à emissão do poluente decorrente da queima do combustível da aeronave e o valor do serviço a ser realizado.
A possibilidade abre-se pois os números desse mercado são enormes, de acordo com a Organização Mundial do Turismo, somente em 2004 essa indústria movimentou quase US$ 5,5 trilhões, gerou 215 milhões de empregos diretos e indiretos (cerca de 8,1% dos postos de trabalho no mundo). Em quinze anos, ou seja, em 2020, a expectativa é de que o mercado mais que dobre de tamanho, atingindo o número de mais de 1,5 bilhão de chegadas de turistas que, somadas ao final desse período, movimente US$ 100 trilhões.
Outra opção que já está em andamento na Bahia, é o projeto "Fazenda de Chocolate", que aproveita o seqüestro para produzir mais cacau e também para preservar a biodiversidade do chamado Corredor Central da Mata Atlântica que possui uma média muito maior de espécies por km² em comparação às outras florestas americanas, 456 tipos contra 10, respectivamente.
O chocolate derivado da captação do carbono movimenta globalmente US$ 60 bilhões e tem atraído a atenção de empresas produtoras de chocolate, pois agrega ao produto um lucro social econômico e ecológico ao retirar o carbono da atmosfera e ajudar na contenção do aquecimento global.
(CONPET ).
O Que é Crédito de Carbono e Qual sua Importância em Nossas Vidas?
A idéia de se criar o sistema de créditos de carbono foi buscar compensar a emissão de gases que produzem o efeito estufa através de um programa que desperta nos países a vontade política de rever os seus processos industriais e, com isso, diminuir a poluição na atmosfera e o seu impacto no aquecimento do clima.
Em função disso foi criado um certificado que é emitido pelas agências de proteção ambiental reguladoras, atestando que houve redução de emissão de gases do efeito estufa. A quantidade de créditos de carbono recebida varia de acordo com a quantidade de emissão de carbono reduzida.
Foi convencionado que uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivale a um crédito de carbono. Outros gases que contribuem para o efeito estufa também podem ser convertidos em créditos de carbono, utilizando o conceito de carbono equivalente.
Esse certificado é negociado no mercado internacional, onde a redução de gases do efeito estufa passa a ter um valor monetário para conter a poluição. Há diversos meios para consegui-lo, alguns exemplos são: reflorestamento; redução das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis; substituição de combustíveis fósseis por energia limpa e renovável, como eólica, solar, biomassa, PCH (Pequena Central Hidrelétrica), entre outras; aproveitamento das emissões que seriam de qualquer forma descarregadas na atmosfera (metano de aterros sanitários) para a produção de energia.
Em acordos internacionais os países desenvolvidos passaram a ter cotas máximas para emitir esses gases do efeito estufa. Coube a esses países criar leis para restringir a emissão desses gases em seus territórios.
Os países ou suas indústrias que ultrapassarem as metas estabelecidas terão que comprar os certificados de crédito de carbono, da mesma forma que quem conseguir reduzir suas emissões poderá vender o excedente dessa redução de emissão de gases nas Bolsas de Valores e de Mercadorias a outros países ou indústrias que necessitem desses créditos.
O mercado de carbono possui um critério que se chama adicionalidade. Segundo este, um projeto precisa absorver dióxido de carbono da atmosfera, no caso de reflorestamentos, ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa, no caso de eficiência energética.
Algumas pessoas criticam esses certificados por entenderem que eles autorizam países e indústrias a poluir. E isso pode ser verdade, pois a intenção da criação desse certificado era organizar critérios de neutralização da emissão desses gases poluidores.
Porém, também havia embutido dentro do programa a intenção de que os países que fossem os maiores poluidores diminuissem suas emissões, e que esse mercado de carbono servisse de estímulo para incentivar os países em desenvolvimento para que, atraídos pelo ganho financeiro, cuidassem melhor de suas florestas e evitassem queimadas.
Mas não foram suficientes os alertas e os estímulos financeiros. Algumas empresas continuam a destruir as florestas pela sua ganância e ignorância, esquecendo que as conseqüências serão muito graves para todos nós e as gerações futuras.
Os governos foram omissos e permitiram, e ainda permitem, que o desmatamento sem controle furte a nossa maior riqueza: as florestas. Hoje ainda assistimos governantes de países importantes ignorarem todos os sinais de perigo dados pela natureza contra a vida humana.
Duas atitudes deveriam ser adotadas imediatamente por todos os governos do mundo. A primeira seria a diminuição em percentuais importantes das emissões de gases poluentes, seja nas indústrias ou nos transportes. A segunda, agir fortemente contra o desmatamento descontrolado das florestas.
Tomamos conhecimento recentemente de que o Incra, órgão ligado ao Governo Federal, é o responsável pelo maior desmatamento em nosso País. Isso causou-nos surpresa e descrédito quanto ao poder público, pois se o governo não consegue controlar nem os seus subordinados como irá fiscalizar os outros?
Por tudo isso, a criação dos créditos de carbono tem um papel importante de conscientização dos países e suas indústrias, mas não será suficiente para resolver esse problema se não houver vontade de todos os envolvidos. Governos, empresas e sociedade devem sentar-se juntos e discutir como mudar esse crime, que é contra o meio ambiente, mas, principalmente, contra nós mesmos.
Para sermos um mundo sustentável são necessários mais que programas de incentivo financeiro ligados ao meio ambiente. É necessário que tenhamos responsabilidade socioambiental e consciência coletiva da necessidade dessa mudança, agora.
(Luiz Fernando do Valle: blograizes)
Assinar:
Postagens (Atom)